Maior exportador de castanhas de caju do Brasil, o Ceará acumula, entre janeiro e abril de 2019, US$ 35,2 milhões em vendas ao exterior. É a primeira vez que o Estado registra importações do produto na série janeiro-abril, tendo adquirido US$ 15,7 mil do Vietnã. Tamanha é a importância da castanha para a economia cearense que o estado se destaca ainda nas exportações de seus derivados. Com vendas ao exterior que chegaram a US$ 647,9 mil, o Ceará é o 4° maior exportador do país em subprodutos da castanha do caju, valor que cresceu 26,8% em relação ao ano anterior no mesmo período. O volume importado de derivados de castanha chegou a US$ 30,7 mil, sendo originários da Indonésia. Os dados são de estudo realizado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará.
As exportações cearenses do setor são compostas basicamente pelas castanhas sem casca, que também foi o único tipo importado no período analisado. O principal destino foram os Estados Unidos, que consumiram 41,3% do total exportado em castanhas, totalizando US$ 14,5 milhões. A demanda que mais cresceu durante a série analisada foi a alemã, que aumentou 252,6%, totalizando US$ 2,93 milhões. Canadá, com US$ 3,5 milhões e Itália, com US$ 3,2 milhões, ocupam a segunda e a terceira posições nesse ranking e também aumentaram suas compras das castanhas de caju cearenses em 26,3% e 188,8%, respectivamente. Além desses quatro destaques, outros 21 países são destinos das castanhas fabricadas no Estado.
Quanto aos destinos dos derivados da castanha, que são basicamente o líquido da castanha de caju, Espanha lidera o ranking, tendo comprado US$ 261,7 mil no intervalo observado. Logo em seguida está Portugal, com US$ 154,5 mil. Os Estados Unidos, por sua vez são o mercado que mais cresceu em consumo de líquido da castanha de caju cearense. O mercado norte-americano aumento sua demanda em 67% em relação a 2018 e importou US$ 42,2 mil em líquido de castanha do Ceará.