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Segurança hídrica esteve entre os temas da Comissão de Desenvolvimento Regional
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Para o presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pesca da Assembleia Legislativa, deputado Acrísio Sena (PT), o ano de 2021 foi bastante produtivo para o colegiado, apesar das dificuldades enfrentadas diante da Covid-19. Ao todo, foram realizadas 10 atividades, sendo cinco audiências públicas e cinco reuniões técnicas. 

O parlamentar destacou, em entrevista à rádio FM Assembleia (96,7MHz), que, mesmo com a pandemia, a comissão não parou de trabalhar. “Foram diversas reuniões técnicas e audiências públicas realizadas ao longo do ano, além de visitas a muitos municípios do interior, debatendo principalmente a temática da água, que é um tema muito pertinente à nossa pasta”, apontou.

 Dentre as principais atividades promovidas pela comissão em 2021, Acrísio Sena assinalou o acompanhamento das questões relacionadas à segurança hídrica no Estado. “Em quase todos os 100 municípios visitados, o tema da água aparece de forma recorrente. Na última visita que fizemos, na comunidade rural de Espinho, em Juazeiro do Norte, recebemos demanda para lutar pelo sistema de abastecimento de água na localidade”, enfatizou. 

Para ele, os debates em torno da segurança hídrica no Estado são permanentes, principalmente em razão das intensas articulações com entidades como a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e a Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra) para a perfuração e instalação de poços. 

 O presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional salientou outras pautas importantes debatidas pelo colegiado, como a modernização da cotonicultura no Ceará; a implementação da Lei da Rota das Falésias no Estado, que envolve questões como a pesca, o turismo e o desenvolvimento regional; o impacto da síndrome de Half, a doença da “urina preta”, na pesca artesanal cearense; os conflitos territoriais entre Ceará e Piauí, entre outras.  “Também destaco a exposição do relatório de gestão de recursos hídricos, pela Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), para ser apresentado na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana), que é uma exigência, principalmente pelo Ceará ser um modelo dentro do semiárido brasileiro sob o ponto de vista de gestão de recursos hídricos”, ressaltou, citando ainda a realização, na Assembleia, do Encontro Estadual dos Comitês de Bacias, como outro ponto importante do ano. 

    “Em 2022, nos resta torcer para que a Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme) apresente uma quadra chuvosa das melhores possíveis, porque a situação hídrica, na maioria dos municípios cearenses, é bastante delicada. Muitos deles estão sendo abastecidos por carros-pipa”, pontuou Acrísio Sena. 

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