A secretária executiva de Direitos Humanos do Governo do Ceará, Raquel Andrade, participou, nesta semana, de audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, que discutiu as oportunidades de adensamento da cadeia produtiva no setor de energia. O encontro teve como tema central “Direitos Humanos e Transição Energética Justa para Resultados”.

Durante o debate, representantes da Petrobras apresentaram ações concretas que vêm sendo implementadas em todo o Brasil, reforçando o papel da empresa como referência nacional e internacional no setor energético.

Em sua fala, Raquel Andrade destacou a necessidade de integrar a pauta dos direitos humanos ao processo de transição energética, sobretudo no combate à pobreza energética e no fortalecimento da justiça climática.

“Falo aqui não só como secretária executiva de Direitos Humanos no Ceará, mas também como pesquisadora. Minha tese de doutoramento aborda a transição energética justa, e considero fundamental enxergarmos essa pauta como investimento e não como custo. Precisamos romper o paradigma de que responsabilidade social é apenas acessório. Ela deve ser tratada como eixo central”, afirmou.

A secretária ressaltou ainda que o Ceará tem se posicionado de forma pioneira na agenda, seja pela criação de um plano estadual de transição energética justa, seja pelo protagonismo na prospecção de iniciativas de impacto social vinculadas à indústria do hidrogênio verde.

Com a proximidade da COP30, em Belém, Raquel reforçou que o Brasil tem a oportunidade de levar ao mundo uma pauta sólida, que una sustentabilidade, desenvolvimento econômico e defesa dos direitos humanos.

“Esse é um momento de aprendizado, mas também de compromisso. O Ceará tem mostrado que é possível implementar políticas públicas que alinhem direitos humanos, transição energética e responsabilidade social como pilares de desenvolvimento”, concluiu.