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RACS do Sesc fortalece a articulação comunitária e promove desenvolvimento local
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O Serviço Social do Comércio (Sesc) tem desempenhado um papel fundamental no
fortalecimento das comunidades por meio do seu projeto Rede de Articulação Comunitária
Sesc, também conhecido como RACS. A iniciativa, que opera como um guarda-chuva
abrigando diversas iniciativas de Desenvolvimento Comunitário, desempenha um papel
crucial no acompanhamento de lideranças comunitárias e instituições sociais que
recebem os projetos sistemáticos.


Além disso, a RACS realiza reuniões mensais de articulação que intercalam com
atividades formativas e vivências em diversos espaços urbanos, bem como intercâmbios
entre as instituições participantes.


Desde o seu início, em 2010, a RACS tem evoluído e se transformado para se adaptar às
necessidades das comunidades atendidas. Anualmente, a RACS continua a expandir seu
alcance, atraindo um número crescente de instituições, tanto através de demanda
espontânea como pela busca ativa da equipe multiprofissional.


Conforme explica a supervisora programática do Desenvolvimento Comunitário, Isadora
Catunda, a articulação comunitária da entidade do comércio representa uma plataforma
de construção coletiva, que visa fortalecer laços nas comunidades locais, proporcionando
oportunidades de desenvolvimento e cooperação.


“A nossa compreensão é de que o trabalho do Desenvolvimento Comunitário só pode
acontecer através da RACS, tendo em vista que, para entrar nos territórios, é de extrema
importância ter o apoio e acompanhamento de uma liderança comunitária para passar
confiança e credibilidade. Por esse motivo, valorizamos imensamente cada pessoa que se
disponibiliza a estar presente nas reuniões e que contribui fortemente para a construção
das nossas atividades”, opina ela.

Experiência de impacto
Um desses líderes engajados há mais tempo é Joana Darc Garcia de Oliveira,
coordenadora pedagógica da Associação Filantrópica Abraço Amigo (Aabram), que fica
sediada na 2ª etapa do Conjunto Ceará, em Fortaleza. Para ela, a RACS exerce uma
“ponte de diálogos” mais que necessária entre as comunidades. “É um trabalho
importantíssimo, de continuidade, de engajamento, de ser realmente um agente de
transformação e de mãos dadas com a gente, o que é muito importante, pois provoca
cada ser comunitário a ser um agente social mais participativo”, depõe ela.


Para Joana, a experiência representa um grande impacto, por dar a oportunidade de
ajudar, de alguma forma, sua comunidade e potencializar as qualidades daquele território.
“Hoje, a gente criou uma outra rede comunitária no espaço, e esse coletivo vem
assumindo com a gente as atividades. A RACS tem esse poder agregador de valores, de
empatia. Para mim, e posso falar também pelas minhas agentes sociais, é uma porta
aberta para novos conhecimentos, para o novo, para mudanças de paradigmas, para a
pluralidade, e isso é muito importante”, elogia.


Outra mobilizadora social é Silvânia Maria Vieira, que está à frente do movimento
Orquídeas, no Bairro Parque Santana, também na Capital, elogia o espaço para essas
articulações, que ocorre nos momentos formativos dos encontros promovidos pela RACS.
“Essa iniciativa dentro das comunidades nos fortalece, apontando várias potencialidades
para os territórios. São momentos também para trocar vivências que podem ajudar a
construir novos caminhos para o desenvolvimento da comunidade”, diz ela, destacando a
importância do acompanhamento do Sesc e o suporte de seus técnicos no
desenvolvimento das ações.


A próxima reunião da RACS, a última do ano, ocorre em 1º de novembro, para detalhar o
evento Vivências Comunitárias, que ocorre no mesmo mês e funciona como um
encerramento das atividades no ano de 2023.

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