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Luísa Cela se filia ao PT e associa cultura, feminismo e ação territorial na construção de um Ceará mais justo
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A secretária da Cultura do Ceará, Luísa Cela — filha da ex-governadora Izolda Cela — filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) no último domingo (9). O ato, realizado em Fortaleza, contou com a presença do prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, do deputado federal e líder do Governo na Câmara, José Guimarães, do superintendente do Detran-CE, Waldemir Catanho, e de outras lideranças do PT no Estado.

Em discurso, Luísa destacou o protagonismo feminino e a centralidade da cultura nas políticas públicas. “Muito feliz de nossa filiação ter a mesma data, da gente estar entrando juntas, porque junto com a cultura é o feminismo. A minha história de militância se construiu no Partido dos Trabalhadores e, pra mim, a política só tem sentido se ela for parte de uma luta coletiva.”

Ao justificar o retorno à legenda, a secretária ressaltou que a transformação social passa por uma disputa cultural e pela formação de valores. “Foi no Partido dos Trabalhadores que eu percebi como a luta política é importante pra se fazer uma vida melhor pra todas as pessoas. Porque a luta política é, fundamentalmente, ancorada numa disputa que é cultural: construção de valores, de referências de vida, de estilos e de modo de viver que podem nos mobilizar pra gente construir sociedades justas e pacíficas.”

Luísa também vinculou enfrentamento à violência e promoção de direitos a uma presença ativa do Estado nos territórios. “Construção de sociedades que sejam menos desiguais, de pessoas que tenham acesso a direitos. Não vai ter outras formas de combater a violência se a gente também não chegar nos territórios com essa presença, com a cultura, com o esporte.” Segundo ela, o retorno ao PT se dá “de coração leve, tranquilo, feliz”, com o compromisso de “construir um Ceará mais justo e mais pacífico, com muita cultura”.

A filiação ocorreu junto com outras 13 mulheres — gestoras culturais, comunicadoras e artistas — em ato marcado pela defesa da cultura como política pública estruturante e pela ênfase no protagonismo feminino na vida partidária e institucional.

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