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Indicação propõe criar projeto de inclusão ‘Jiu-Jitsu para todos’ nas escolas municipais
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Projeto de Indicação de número 0468/2022, de autoria do vereador Fábio Rubens (PSB) dispõe sobre a implantação do Projeto “Lutando pela inclusão – Jiu-Jitsu para todos” no município de Fortaleza. O parlamentar disse que as escolas da rede pública municipal devem oferecer o acompanhamento com os profissionais especializados na modalidade para todos os seus alunos matriculados, pelo menos urna vez na semana. O projeto é direcionado às crianças e adolescentes do município na faixa etária de 10 a 18 anos.

O vereador quer ainda que sejam incluídas no atendimento as crianças e adolescentes portadoras de deficiência. As Secretarias Municipais de Esporte e de Educação ficarão encarregadas de viabilizar o projeto possibilitando que as aulas sejam realizadas nas escolas. Para dar suporte a implantação do programa, a prefeitura deverá disponibilizar um auxílio “lutando pela inclusão”, para as academias que se cadastrarem junto à Prefeitura, para que possam disponibilizar professores especializados na arte e assim possam arcar com os custos necessários.

A indicação também acrescenta que as escolas públicas municipais deverão inserir em suas atividades, palestras e orientações, ligadas a promover a aptidão física e o ganho da autonomia e autoconfiança para a realização das atividades. A população também poderá participar no suporte do projeto realizando doações de kimonos, faixas, tatames e lonas. Já as aulas serão ministradas por um profissional da área da educação física especializado, contando com ajuda de estagiários e acadêmicos de educação física.

Em sua justificativa, o vereador Fábio Rubens ressalta que seu projeto de indicação tem como objetivo levar o esporte para as escolas municipais, incluindo as crianças e adolescentes portadoras de deficiência na prática do esporte. “O mérito da presente proposta está em incluir na prática do Jiu-Jitsu as crianças e adolescentes que possuem alguma deficiência, sendo ela física, auditiva, visual ou mental. Pois, sabemos que muitas crianças e adolescentes que são portadoras do transtorno do espectro autista (TEA), da Síndrome de Down ou que possuem alguma paralisia cerebral ou motora, são levadas pela sociedade como incapazes de determinados atos, são constantemente limitados até mesmo pela própria família. Mas muitos estudos e projetos já corriqueiros no Brasil e no mundo, mostram que a prática do esporte é uma ferramenta importante para o desenvolvimento cognitivo e social dessas crianças e adolescentes”, afirma o vereador.

Foto: Érika Fonseca

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