O Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Dom Aloísio Lorscheider (EDHAL), da Câmara Municipal de Fortaleza, atendeu nesta quinta-feira (22/12), em conjunto com o Centro de Referência dos Direitos Humanos, do Governo do Estado e com a Comissão de Direitos Humanos da Casa, cerca de 20 famílias moradoras do residencial José Euclides Ferreira Gomes, que fica no bairro Ancuri.

Essas famílias, beneficiárias do programa Minha Casa, Minha Vida, estão em situação de inadimplência com o financiamento habitacional do programa. “Esse problema atinge a maioria das famílias daquele residencial. Pagam valores que vão de R$ 80,00 a R$ 250,00, segundo foi relatado, e já tinham dificuldade de pagar, mas no período da pandemia, muitos ficaram desempregados, ficaram sem renda e deixaram de pagar. Então elas têm receio de perder suas unidades por causa da inadimplência”, disse o coordenador Cláudio Silva.

O Escritório fez a escuta, fez o atendimento e decidiu junto com os parceiros, os seguintes encaminhamentos: primeiramente vai solicitar a Caixa Econômica sobre os contratos e as situações das famílias; em segundo lugar, vai pedir informações à Secretaria das Cidades, que é responsável pelo atendimento dessas famílias. “A partir disso, vamos propor uma reunião ou audiência de conciliação com o ente financeiro, no caso a Caixa Econômica, para discutir algumas questões mais imediatas, por exemplo, valor de juros, a negativação dos nomes das famílias que estão endividadas e com dificuldades para pagar essa dívida e que elas tenham condições de fazer um planejamento para pode honrar com essa dívida, que segundo relato está em torno de 10 anos”, destacou Cláudio.

No final da reunião, as famílias agradeceram o atendimento e se sentiram muito acolhidas e orientadas pelo Escritório e pelos parceiros. “De nossa parte, foi uma forma muito positiva de celebrar os nossos seis anos de existência prestando serviços para a população de Fortaleza”, conclui.

Foto: Érika Fonseca