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Deputados comemoram chegada das águas do São Francisco ao Castanhão
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A chegada das águas do rio São Francisco no açude Castanhão é uma conquista histórica para os cearenses. Quatorze anos após o início das obras, a transposição do “Velho Chico” deve beneficiar cerca de 4,5 milhões de pessoas em várias regiões do Estado e garantir a segurança hídrica da população. Os deputados da Assembleia Legislativa comemoram o momento e ressaltam a importância para o Ceará.

O presidente da Comissão Especial para Acompanhamento das Obras de Transposição do Rio São Francisco da Casa, deputado Guilherme Landim (PDT), em entrevista à rádio FM Assembleia (96,7MHz), destaca que, a partir de agora, essa água vai poder estar à disposição do povo do Ceará, em especial da região do Jaguaribe, de Fortaleza e de toda a Região Metropolitana.

“As águas do rio São Francisco chegando ao Castanhão é a realização de um sonho. É fruto de muito trabalho, de muitas cobranças, de um esforço coletivo, com a contribuição de muitas pessoas”, enfatiza Guilherme Landim. Segundo o deputado, de maneira particular, trata-se de um desejo concretizado, desde o trabalho iniciado pelo seu pai, o ex-deputado Welington Landim, que, por muitas vezes, foi desacreditado, mas que hoje tem o seu sonho tornado realidade.

“Agora vamos lutar para que o custo dessa água seja viável e que a nossa população possa usá-la para o consumo humano. Também, em um segundo momento, seja viável para a produção do nosso Estado”, aponta Guilherme Landim.

Para o presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pesca da AL, deputado Acrísio Sena (PT), a chegada das águas do rio São Francisco ao Castanhão representa a concretização de um sonho “acalentado” por várias gerações de cearenses. O parlamentar ressalta que, além de trazer segurança hídrica no abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza, a transposição favorece o crescimento agropecuário do Vale do Jaguaribe e Cariri, principalmente para os pequenos agricultores.

Acrísio Sena destaca ainda o trabalho feito nos governos Lula e Dilma, a dedicação do governador Camilo Santana e do secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, e sua equipe para essa “conquista”. “Num estado que tem mais de 90% do território no semiárido, é uma conquista histórica, do ponto de vista humano, trazendo mais qualidade de vida para todos”, comemora.

O deputado Moisés Braz (PT) diz que se reveste de um significado incomensurável para o povo nordestino, a transposição das águas do São Francisco, e, principalmente, para os cearenses. “Após mais de 10 anos de espera, o Ceará pode finalmente contar com a perenidade no abastecimento de água para os seus maiores contingentes populacionais”, celebra.

O parlamentar reforça também a decisão política e administrativa de realizar a transposição do São Francisco do ex-presidente Lula, ao tirar uma obra bicentenária do papel. E destaca ainda que esse compromisso foi assumido também pela presidente Dilma Rousseff, que deixou o governo com 92% das obras da transposição concluídas. “É um legado dos governos do PT que não pode ser desconsiderado. Além disso, o Governo do Estado tem o mérito de estar concluindo o Cinturão das Águas (CAC), para viabilizar uma maior capilaridade das vazões transpostas a outras regiões”, assinala Moisés Braz.

De acordo com o deputado, são 145 km de canais, dos quais mais de 130 km estão em vias de operar completamente. “Todo esse investimento trará segurança hídrica ao povo cearense e representa a responsabilidadede governos para com o desenvolvimento da região e do Estado”, pontua.

O deputado Antônio Granja (PDT) analisa que, para muitos, a chegada das águas do Velho Chico ao Castanhão é uma celebração de segurança hídrica para Fortaleza e Região Metropolitana. Mas, para tantos outros, é a celebração de um “triunfo”, de um projeto que começou há muitos anos. “E minha celebração é de quem nasceu na terra que deu lugar a construção do que é hoje um dos maiores reservatórios de água da América do Sul. De quem dirigiu a cidade, pois fui prefeito, durante as obras do Castanhão”, recorda.

Segundo o parlamentar, é impossível não lembrar das reuniões em Brasília, com moradores, trabalhadores, governadores e presidentes da República para tratar da obra e até sobre a concessão de terras de Jaguaretama para o surgimento de uma nova cidade.

Antes da chegada ao açude Castanhão, na última quarta-feira (10/03), as águas do rio São Francisco passaram pelos municípios de Jati, Missão Velha, Icó, Aurora, Lavras da Mangabeira, Jaguaribe e Jaguaribara.

COMISSÃO ESPECIAL DA AL

O Legislativo estadual sempre atuou cobrando celeridade na execução da obra, visando garantir a segurança hídrica para o Ceará, sobretudo devido aos grandes períodos de estiagem. A Comissão Especial para Acompanhamento das Obras de Transposição do Rio São Francisco da Assembleia, por exemplo, realizou, nos últimos anos, encontros com outras casas legislativas, elaborou relatórios de acompanhamento das etapas da intervenção federal e visitas aos canteiros de obras, assim como reuniões com órgãos federais, estaduais e empresas responsáveis pelos trabalhos.

Além do deputado Guilherme Landim, o colegiado reúne os parlamentares Antônio Granja (PDT), Júlio César Filho (Cidadania), Marcos Sobreira (PDT), Nezinho Farias (PDT), Nelinho (PSDB), Queiroz Filho (PDT), Walter Cavalcante (MDB) e Danniel Oliveira (MDB).

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