Na sessão ordinária realizada na manhã desta terça-feira, 11, o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Antônio Henrique (PDT), foi à tribuna falar sobre a Exposição “Atas da antiga Câmara Municipal”, disposta desde o início desta semana na Casa do Povo. Em parceria com o Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), a exposição exibe os documentos mais antigos da história do Legislativo Municipal de Fortaleza, datados a partir de 1763. As atas são documentos oficiais, redigidos durante cada sessão, que registram o desenrolar das atividades da presidência, secretariado e vereadores no plenário.
Na ocasião, o presidente Antônio Henrique destacou a importância da iniciativa: “contar a história é relembrar o passado para poder pensar no futuro. Precisamos conhecer a nossa cidade para continuarmos a construir nosso legado”, frisou. Logo após, recebeu os convidados Lúcio Alcântara, presidente do Instituto do Ceará e o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Ceará, Artur Bruno. “As atas estavam guardadas, mas não acessíveis. Assim, não podíamos contar a história da Câmara Municipal. Depois de um trabalho de restauração, leitura paleográfica e digitalização, foram recuperadas 4.178 páginas”, explicou Lúcio Alcântara.
Artur Bruno, secretário do Governo, aproveitou a oportunidade para destacar que tramita na Casa Legislativa um projeto de lei ordinária que trata sobre o marco zero de Fortaleza, sobre a mudança da data de comemoração do aniversário da cidade. O secretário solicitou que o Instituto do Ceará seja ouvido com a finalidade de apresentar sua tese sobre o assunto. “É importante trazer os historiadores do Instituto, as Universidades”, sugeriu o secretário. Ao final, agradeceu a iniciativa e reafirmou o papel dos vereadores como ligação direta entre cidadãos e poder executivo.
Ao concluir, vereador Antônio Henrique ratificou o convite à população: “A Câmara Municipal está de portas abertas para mostrar a história do Legislativo de Fortaleza aos fortalezenses. É um momento gratificante, deixamos, assim, nosso legado às gerações futuras”.