Diariamente, equipes da Agência de Fiscalização (Agefis), da Guarda Municipal, da Defesa Civil e da Autarquia de Trânsito e Cidadania de Fortaleza (AMC) percorrem uma média de 20 bairros da Capital para fiscalizar descumprimentos ao decreto nº 33.519, do Governo do Ceará, que estabelece o isolamento social da população no enfrentamento à Covid-19.

Segundo a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), do dia 20 de março até a última quinta-feira, 16, equipes policiais atenderam 6.316 ocorrências de aglomerações de pessoas e comércios não essenciais abertos em Fortaleza e na Região Metropolitana.

O isolamento social, segundo o vereador Iraguassú Filho (PDT), “é a medida necessária e acertada para o momento” de tentar conter a pandemia, principalmente devido à superlotação dos leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTIs) para tratar vítimas do coronavírus. “Não existe outro caminho. Há um colapso iniciando na saúde pública”, reforça o parlamentar.

Iraguassú comenta que as notícias de aglomerações de pessoas em bancos, lotéricas, supermercados e feiras é preocupante porque pode acelerar a proliferação do vírus. Disse ainda que é dever de cada um obedecer às orientações do Governo. “Dados mostram que houve uma diminuição em relação ao transporte coletivo, mas há um aumento da movimentação dentro dos próprios bairros. Vamos fazer nossa parte”, incentiva o vereador.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), quando policiais recebem denúncia ou se deparam com algum estabelecimento descumprindo as medidas do decreto estadual, é solicitado o fechamento do local. Caso haja desrespeito a essa ordem, os responsáveis pelo comércio são encaminhados a uma delegacia e podem ser autuados no crime previsto no artigo 268 do Código Penal Brasileiro, por infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.

ASCOM/CMFOR