Realizando um trabalho em equipe, priorizando a Atenção Primária à Saúde e fazendo assistência em rede, o município de Sobral registrou a menor taxa de mortalidade infantil de sua história, de acordo com dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde. De janeiro a agosto deste ano, a taxa de mortalidade infantil acumulada do município foi de 6,18 óbitos a cada mil nascidos vivos.
“Essa conquista é fruto de uma ação integrada entre diversos setores da saúde. Não conseguiríamos reduzir a mortalidade infantil no município se não seguíssemos protocolos e processos cada vez mais qualificados, onde muitos foram criados pelo próprio município em mais de duas décadas, com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil”, afirmou Gerardo Cristino, secretário da Saúde.
No ano de 1996, o município apresentava taxa de mortalidade de 54,67, quando o Estado contabilizava 37,35, e os índices nacionais batiam a casa dos 25,47. Em 2017, a taxa de mortalidade infantil no Brasil foi de 12,39, no Ceará de 13,21, quando Sobral chegou a 7,87, o que representa redução nos óbitos infantis de 86% em duas décadas.
Políticas como a Estratégia Trevo de Quatro Folhas, projeto Coala, Flor do Mandacaru e a ampliação da puericultura até 5 anos de idade foram preponderantes na atenção à Primeira Infância, para zerar a mortalidade materna e chegar ao menor índice de mortalidade infantil da história de Sobral.
A Estratégia Saúde da Família, com 100% de cobertura em Sobral, assegura a assistência pré-natal das gestantes e o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento infantil, ordenado pela Rede de Atenção Materno-Infantil. Por outro lado, na Atenção Especializada, a ampliação das UTI’s Neonatais disponibilizou mais leitos de internação.
“Todas essas estratégias são complementares e contribuem para qualificar os atendimentos. O trabalho da Mãe Social, por exemplo, nos coloca mais próximos da realidade daquela mãe que antes não buscava os serviços básicos como, por exemplo, o pré-natal. Hoje, o município atua com 50 dessas ‘Mães Sociais’, capacitadas para atender gestantes, bebês e crianças menores de 5 anos”, afirmou Larisse Araújo, gerente da Estratégia Trevo de Quatro Folhas.