
O Sistema FIEC implementou uma importante mudança no processo de destinação dos seus bens patrimoniais inservíveis. Com o objetivo de minimizar o desperdício e maximizar o uso eficiente dos recursos materiais descartados, a Gerência de Contabilidade e Patrimônio (GECOP), por meio da Coordenação de Patrimônio, selou parceria com as instituições beneficentes Movimento Emaús Vila Velha e a Associação Reviver para recolhimento dos resíduos sólidos, com o devido encaminhamento para reciclagem e transformação em insumos destinados a outros processos produtivos, sem custos adicionais. O projeto Modernização e Sustentabilidade no Processo de Baixa Patrimonial é mais uma prática da Federação das Indústrias alinhada aos princípios ESG e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a Coordenação de Patrimônio da FIEC, a iniciativa garante maior eficiência, transparência e celeridade aos trâmites que envolvem o descarte de materiais sucateados, evitando o acúmulo contínuo de materiais no galpão destinado aos bens em processo de baixa. Até setembro do ano passado, os bens, como mesas, gaveteiros, birôs, armários, geláguas, cadeiras, sofás e estantes, inviabilizados para uso, em processo de baixa, eram transferidos para o galpão localizado no SESI Maracanaú. A gestão desses recursos exigia não apenas um espaço físico significativo, mas também um tempo considerável dos colaboradores dedicados a essa tarefa.
“Diante dessa situação, optamos por adotar uma abordagem estratégica alinhada aos princípios da economia circular, em vez de seguir o modelo linear tradicional, que normalmente implicaria na limpeza do espaço e descarte dos materiais como entulho. Iniciamos contatos com instituições beneficentes que pudessem se interessar por esses bens, promovendo sua retirada e reaproveitamento para transformação em insumos destinados a outros processos produtivos, contribuindo para a sustentabilidade e a redução de impactos ambientais”, explica a coordenadora de Patrimônio da GECOP, Lorena Wendt.
Após a busca por instituições, o Movimento Emaús Vila Velha e a Associação Reviver entraram como parceiros para a atividade e passaram a fazer o recolhimento dos materiais no galpão.