
O município cearense de São Gonçalo do Amarante, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, alcançou a 1ª colocação nacional no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que avaliou a saúde financeira de 5.129 cidades brasileiras com base em dados de 2024. O município obteve nota máxima em todos os indicadores, sendo classificado como Gestão de Excelência.
O IFGF é composto pelos indicadores de Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez, com pontuação de 0 a 1, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão. São Gonçalo do Amarante atingiu a pontuação máxima em todos os indicadores.

“Obter a nota máxima em todos os indicadores do Índice Firjan de Gestão Fiscal é o Oscar de qualquer administração pública, pois reflete o nosso zelo e responsabilidade com o dinheiro público e nos permite fazer investimentos que mudam a vida das pessoas. Esse grande resultado nos dá orgulho de ser gonçalense”, comemora o prefeito Professor Marcelão.
O levantamento também mostra que a cada cinco municípios cearenses, três encerraram 2024 em situação fiscal crítica ou difícil. O IFGF médio do Ceará foi de 0,5491 ponto, 15,9% abaixo da média nacional (0,6531). No ranking estadual, após São Gonçalo, aparecem Horizonte (2º estadual e 266º nacional), Cruz (3º estadual e 544º nacional), Deputado Irapuan Pinheiro (4º estadual e 928º nacional) e Fortim (5º estadual e 1125º nacional).
Segundo a Firjan, gestões municipais com notas acima de 0,8 são consideradas de “Excelência”; entre 0,6 e 0,8 “Boa Gestão”; entre 0,4 e 0,6 “Gestão em Dificuldade”; e abaixo de 0,4 “Gestão Crítica”.
O que analisa cada indicador:
- Autonomia: verifica se as receitas oriundas da atividade econômica do município suprem as despesas essenciais para o funcionamento da máquina pública local.
- Gastos com pessoal: mostra quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal em relação à receita corrente líquida
- Liquidez: aponta a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os recursos em caixa disponíveis para cobri-los no ano seguinte.
- Investimentos: mede a parcela da receita total destinada a investimentos