
O PSD, liderado por Gilberto Kassab, prevê um futuro de maior protagonismo político e já se prepara para discutir um novo espaço no governo do presidente Lula. A expectativa dos caciques do partido é concretizar a fusão com o PSDB antes de julho, ampliando a influência da legenda.
Segundo aliados de Kassab, as negociações para unir os dois partidos estão “avançadas”. Lideranças do PSD no Congresso Nacional preveem que o acordo seja fechado ainda no primeiro trimestre de 2025.
Com a fusão, o PSD ganharia três governadores atualmente filiados ao PSDB: Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Raquel Lyra (Pernambuco) e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul). Os três não demonstraram oposição à negociação, sendo que Raquel Lyra já vinha considerando migrar para o PSD e Eduardo Leite chegou a negociar sua filiação ao partido em 2022, com vistas à Presidência da República.
A proximidade dos governadores tucanos com Kassab é vista como um fator que favorece a fusão, embora o PSDB também esteja sendo cortejado por outros partidos, como o MDB. Atualmente, o PSD conta com dois governadores: Ratinho Júnior (Paraná) e Fábio Mitidieri (Sergipe), com perfis ideológicos distintos – o primeiro mais alinhado à direita e o segundo ao centro.
A unificação pode tornar o PSD um dos maiores partidos do país, consolidando sua presença em governos estaduais e aumentando seu peso nas negociações com o governo federal.