
O presidente da Câmara de Fortaleza, vereador Leo Couto, recebeu, nesta terça-feira (26), o certificado de evento neutro de carbono, emitido pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN), pelas medidas tomadas para compensar os gases de efeito estufa gerados durante o Fórum de Sustentabilidade e Inovação no Parlamento de Fortaleza, no dia 19 de agosto.
A certificação reconhece a iniciativa voluntária da CMFor para tornar o evento “carbono 0”, alinhando o Fórum aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, 14 e 15, da Organização das Nações Unidas (ONU), e aos compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris.
Para o presidente Leo Couto, a medida comprova que a Câmara de Fortaleza tem realizado ações para compensar sua pegada de carbono no planeta.
“Essa certificação reconhece nosso compromisso com o meio ambiente. Pela primeira vez, a Câmara de Fortaleza tem uma célula de Sustentabilidade, desenvolvida para trabalhar ações internas e externas que diminuam a poluição gerada pelo nosso Parlamento. Estaremos, nos próximos dias, instalando os paineis de placas solares e vagas verdes. Temos uma previsão de ações mensais de sustentabilidade, para que, em breve, nós possamos dizer que a Câmara de Fortaleza é totalmente sustentável”, destacou Leo Couto.
Ao todo, 1,1 tonelada de CO² foram geradas pelo evento e totalmente neutralizadas com a aquisição de créditos de carbono pela Câmara, que ajudam na manutenção de áreas verdes preservadas e monitoradas pelo Instituto.
Diretora técnica da Prad Sustentabilidade, Ana Luiza ressaltou que a certificação compensa todos os gases de efeito estufa emitidos para realização do evento, considerando, inclusive, translado realizados em veículos com combustíveis fósseis e resíduos sólidos gerados.
“Em todo o evento, em toda ação, há uma poluição, seja com geração de resíduos sólidos, seja no translado de convidados em veículos que utilizam combustíveis fósseis. Nós conseguimos, através dessa certificação, adquirir crédito de carbono, atendendo a NBR 14.164 e o GHG Protocol, que são organismos que conseguem evidenciar essa neutralidade e comprovar”, explicou.