O prefeito Roberto Cláudio entregou, na última sexta-feira (17/07), o Centro de Acolhimento e Isolamento Social (CAIS). Sediado no Centro de Formação Olímpica (CFO), o local vai acolher pessoas diagnosticadas com a Covid-19 em Fortaleza que não tenham condição de cumprir o isolamento domiciliar em função de dificuldades estruturais, durante um período de 7 a 14 dias. A iniciativa é fruto da parceria entre a Prefeitura de Fortaleza, a Fundação Itaú, Governo do Estado do Ceará e o Instituto da Primeira Infância (Iprede).
Na ocasião, acompanhado da secretária municipal de saúde, Joana Maciel, o gestor visitou as instalações do equipamento, que conta com capacidade para atender até 200 residentes temporários. O centro será uma extensão da residência do usuário, viabilizando a quebra do ciclo de contágio e diminuição da circulação viral.
O local conta com três andares com quartos, sendo alas específicas para homens e mulheres, sala de estar com TV a cabo, Internet, salão de jogos e área para refeições. Cada aposento possui duas camas, banheiro próprio, ar-condicionado, TV, frigobar, mesa e varanda. No CAIS, Os residentes serão acompanhados por uma equipe de enfermagem 24h, monitores e terão acesso a seis refeições diárias.
O CAIS é destinado às pessoas que têm diagnóstico confirmado de Covid-19, com sintomas leves ou assintomáticos, e estão entre 18 e 60 anos de idade. Esses pacientes são identificados pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) como habitantes de residências vulneráveis, com aglomeração e pouco espaço, ou com pessoas do grupo de risco.
Conforme Roberto Cláudio, o equipamento tornou muito mais ágil e fácil a instalação e o funcionamento do CAIS por já possuir uma estrutura prévia que só precisou de pequenos ajustes para ser adaptado à finalidade.
“A ideia desse equipamento é evitar que novos casos diagnosticados possam ser fontes eventuais de novas contaminações em algumas áreas de Fortaleza. É fundamental que esse paciente venha se preservar e ter cuidados especiais e evite ser um canal de contaminação para alguém do grupo de risco. Há verdadeiramente essa realidade social na Cidade, o CAIS vem suprir essa necessidade, é um equipamento de saúde pública para proteger os mais vulneráveis”, disse o Prefeito.
De acordo com o presidente do Iprede, Sulivan Mota, a instituição fica a cargo da gestão do equipamento, que inclui o recebimento dos residentes, a manutenção das refeições adequadas, e as orientações, o entretenimento e o acolhimento das como uma extensão de suas próprias casas. “Temos parcerias extremamente saudáveis com a Prefeitura, nas quais trocamos conhecimentos e fortalecemos ações dentro do social. É uma relação antiga de confiança que estamos sedimentando mais ainda neste acolhimento de pessoas com Covid-19”, enfatizou.
Fonte: Blog do Roberto Moreira