O ministro do Turismo, Celso Sabino, enfrenta neste momento o risco real de expulsão do União Brasil. A crise se agravou depois que a executiva nacional do partido decidiu, ainda em setembro deste ano, que todos os filiados que ocupavam cargos no governo federal deveriam deixar suas funções na Esplanada dos Ministérios, sob pena de cometer “infidelidade partidária”.

Sabino chegou a entregar uma carta de demissão, mas voltou atrás e decidiu permanecer no ministério. A escolha ocorreu, principalmente, diante dos preparativos da COP30, evento internacional estratégico para o setor.

Para a direção nacional do União Brasil, a manutenção do ministro no cargo representa o descumprimento direto de uma orientação central e inegociável do partido. A interpretação é clara: houve uma decisão consciente de ignorar a determinação interna, o que configura infidelidade partidária — motivo suficiente para abertura de processo de expulsão.