O médico cardiologista Célio Vidal, do DSAS, esclarece sobre o uso adequado e as diferenças que há entre as máscaras desde as de uso por profissionais da área de saúde como as de uso cotidiano.

“A máscara cirúrgica, que foi criada para proteger os pacientes durante os atos cirúrgicos das contaminações por doenças provenientes da equipe de saúde, após duas a quatro horas de uso deve ser descartada e trocada por outra máscara. Já a máscara N 95, também utilizada por profissionais da saúde, tem mais camadas filtrantes, com a capacidade de filtrar 95% das partículas infectantes, e pode ser usada até duas semanas – caso fique úmida deve ser descartada e trocada por outra máscara”, explica o cardiologista.

O médico também informa que para o dia a dia é recomendada a utilização da máscara caseira. “Ela deve ser feita de tecido, algodão ou TNT, sendo confeccionada em duas camadas. A camada interna de uma cor para diferenciar da camada externa”, afirma.

O especialista também ensina que a máscara deve se fixar no queixo e no nariz, para que evite o contágio da doença. E, ao ser retirada da face, não pegar na máscara, e sim nas extremidades (elásticos) que ficam fixas nas orelhas. Em seguida, deve ser lavada com água e sabão.

Entre os pontos que o médico Célio Vidal destaca, está a individualidade no uso de máscaras, que não devem ser emprestadas, sob pena de permitir o contágio entre os usuários. Ele também lembra que o utensílio não pode ter uso indefinido, porque, dependendo do material, ele vai perdendo o efeito de isolamento. Por isso, é importante ter uma de reserva na bolsa, tendo o cuidado de pôr a usada dentro de um saquinho plástico, para evitar contágio.

A recomendação é reforçada quando as pessoas consomem alimentos fora de casa, devendo contar com uma máscara reserva a ser utilizada depois de concluída a refeição.