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Incorporado ao SUS, Augusta Brito comemora decisão de novo medicamento para tratamento da fibrose cística
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A Conitec, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, decidiu no último dia 3 de agosto pela incorporação ao SUS do medicamento TRIKAFATA®️ para o tratamento da fibrose cística em pacientes com 6 anos de idade ou mais. A medida é uma importante vitória para os portadores da doença genética que atinge 1 a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil. O custo do uso do TRIKAFATA®️ pode chegar a cerca de 30 mil dólares por mês para cada paciente.

No início do mês de maio, a senadora Augusta Brito (PT/CE) recebeu, em Brasília, representantes das Associações Brasileira, Cearense e Brasiliense de Assistência à Mucoviscidose/Fibrose Cística. Augusta Brito comprometeu-se com as entidades a trabalhar pela incorporação do medicamento ao SUS e iniciou imediatamente contatos com autoridades do Ministério da Saúde para convencer o governo federal a tomar a iniciativa. Em conjunto com o Senador Fabiano Contarato (PT/ES), Augusta Brito também solicitou a realização de uma audiência pública para discutir os preços de medicamentos no Brasil.

“É um medicamento de alto custo e que não pode ser bancado pelos pacientes e pelas famílias dos milhares de portadores da doença. Os especialistas já concordam que o TRIKAFATA®️ é eficiente no tratamento da doença e a Anvisa já o aprovou para uso no país. O Estado não poderia deixar os portadores dessa doença desamparados. Fico muito feliz com a decisão da Conitec que mostra o comprometimento do governo e de nossa Ministra da Saúde, Nísia Trindade, com o bem estar dessas pessoas.” – comemorou a senadora Augusta Brito.

Fibrose Cística

A fibrose cística é uma doença genética que afeta diversos sistemas do organismo humano e causa uma progressiva perda de função pulmonar. Pacientes dessa doença têm uma redução da qualidade e da expectativa de vida. Eles sofrem com os sintomas crônicos e respiratórios e com internações constantes, além de dependerem de uma rotina exaustiva de tratamentos diários.
A doença já foi tida como quase exclusiva de crianças, mas em países desenvolvidos mais da metade da população acometida na atualidade é adulta. No Brasil, cerca de 75% dos indivíduos têm menos de 18 anos. Já em termos de expectativa de vida, o Brasil tem idade média de óbito na casa dos 20 anos de idade.

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