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Governador reúne prefeitos da macrorregião Norte para discutir enfrentamento à segunda onda da pandemia
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Com o apoio da Aprece, o governo do Estado iniciou, nesta quinta-feira (18), uma nova série de reuniões com prefeitos cearenses para avaliar os cenários e tratar das ações de enfrentamento à pandemia e seus desafios nessa segunda onda. O primeiro encontro, que teve a presença do governador Camilo Santana, contou com a participação dos gestores dos municípios que compõem a Macrorregião Norte do Estado. Nos próximos dias, serão realizadas, ainda, videoconferências com representantes das macrorregiões de Fortaleza, Cariri, Sertão Central e Jaguaribe/Litoral Leste.

Na oportunidade, o Secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins (Dr. Cabeto) apresentou os principais e mais atualizados números da Covid-19. De acordo com ele, houve um crescimento exponencial da doença em 2021 em todas as regiões do Ceará, com maior acometimento da população mais jovem. “Também aumentou o tempo médio de internação e houve crescimento do volume total de atendimentos, que já ultrapassa em 40% o do pico anterior da pandemia, registrado em maio de 2020”, salientou.

Segundo o governador Camilo Santana, a segunda onda da pandemia, com variante mais agressiva, maior e de mais rápida transmissão determina que o momento seja ainda mais desafiador, demandando esforços cada vez maiores e mais articulados em favor do enfrentamento da doença e de suas consequências.

Em sua fala, o governador também falou sobre a ampliação de leitos, vacinação, fornecimento de oxigênio dos municípios e medidas de prevenção à Covid. Para ele, é imprescindível que todos estejam alinhados para colocar em práticas ações efetivas e urgentes. “Os prefeitos têm um papel fundamental para que possamos superar essa crise em todos os municípios”, pontuou.

Para o presidente da Aprece, Júnior Castro, um dos grandes problemas que os gestores municipais tem enfrentado e que tem estado no foco de atuação da Aprece, é o provocado pelas falhas no abastecimento de oxigênio hospitalar nos municípios. “Não estamos lidando exatamente com falta de oxigênio. O Ceará tem a maior produtora do insumo da América Latina. Mas, o problema que enfrentamos é de logística de distribuição para os municípios”, fez questão de frisar.

De acordo com Júnior Castro, a Aprece tem participado de todas as negociações em curso para desburocratizar e ampliar esse serviço aos municípios. Segundo ele, uma grande rede de apoio mútuo entre os prefeitos foi formada e as interlocuções com as empresas fornecedoras já começaram a demonstrar algum resultado. “Já temos observado alguma melhora na distribuição do oxigênio e esperando que, muito em breve, tudo possa ser regularizado e a alta demanda possa ser atendida”, afirmou o presidente da Aprece.

 

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