O Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará divulgou nesta sexta-feira (19/6) o 7º Boletim Econômico do Coronavírus, que nesta edição apresenta dados sobre a abertura gradual das atividades no Ceará, a partir do monitoramento dos indicadores-gatilho desta abertura.

Segundo o boletim, o Ceará teve, em média, entre as macrorregiões, uma redução de 9,8% do número de casos e 23,5% do número de óbitos nesta semana em relação à semana passada.

Os indicadores levados em consideração para a abertura das atividades no Ceará são: i) queda no número de óbitos; ii) queda no número de internações; iii) queda na taxa de ocupação dos leitos de UTI. “Como a retomada tem um recorte por macrorregiões, cada uma está sendo monitorada individualmente”, explica a pesquisadora do Observatório da Indústria Eduarda Mendonça.

Os resultados indicam que apenas as macrorregiões de Fortaleza e do Litoral Leste/Jaguaribe tiveram reduções nos três indicadores. Dessa forma, a expectativa é que Fortaleza dê seguimento à fase 2 da flexibilização gradual das atividades conduzida pelo governo estadual.

O boletim destaca que a retomada representa um passo importante pelo lado da oferta na retomada da indústria e de consequente arrecadação estadual, vide que a capital concentra 36,81% do emprego industrial do estado, além de uma relevante participação setorial em têxteis, construção civil, máquinas e materiais elétricos (todos somando mais de 49% na participação setorial no estado). Nas demais macrorregiões, explicitam-se a alta ocupação das UTIs nas macrorregiões de Sobral e do Sertão Central e o forte crescimento no número de óbitos na macrorregião do Cariri.

Sobre o boletim
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o surto de coronavírus como uma pandemia no dia 11 de março de 2020. Diante de todo o contexto alarmante de saúde e econômico, o Observatório da Indústria da FIEC elaborou o Boletim Econômico do coronavírus com o objetivo de informar as principais medidas adotadas no mundo – e principalmente, no Brasil – para mitigar a desaceleração econômica consequente da fundamental contenção da pandemia. Os países abordados nesta edição foram: Estados Unidos, China e Rússia.

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