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Fecomércio divulga pesquisa de opinião sobre lockdown
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A Fecomércio Ceará, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), realizou pesquisa de opinião sobre o posicionamento da população em relação à medida de lockdown, adotada pelo Governo do Estado, diante da pandemia do Coronavírus. O estudo tem o objetivo de levantar qual a percepção da sociedade sobre o cenário frente ao isolamento social rígido no Estado. Segundo o levantamento, 56,6% se manifestaram contra, enquanto 38,6% se colocaram a favor.

Responderam ao questionário 2.031 pessoas. Ele foi realizado com coleta online, no período de 24 a 27 de março de 2021. Foram ouvidas pessoas com diferentes ramos de atuação profissional, incluindo empresários (37,9%), trabalhadores formais (36,4%) e informais (8,8%), desempregados (5,0%) e outros (12,0%).

Sobre o ramo de atuação dos entrevistados, 55% são oriundos dos segmentos de Comércio, Serviços e Turismo; 12% são autônomos; 10,5% servidores públicos; 5,5% da Indústria; 2,7% desempregados e 0,6% ligado à Agricultura.

Questionados se são favoráveis ou contra à implementação de lockdown para diminuir a contaminação por coronavírus, a maioria (56,6%) se manifestou contra, enquanto 38,6% se colocaram a favor. Além disso, 2,6% se posicionaram como indiferentes e 2,3% não souberam responder.

Flexibilização

Sobre o posicionamento mais importante neste momento de pandemia, para 74,1% dos entrevistados, seria flexibilizar o isolamento, abrindo as empresas como medida de estimular a economia e evitar o emprego. Para 22,2%, o mais importante agora seria manter as atividades econômicas fechadas como medida de prevenção à Covid. Outros 3,7% não souberam opinar.

A pesquisa apontou ainda que para 62,8% dos entrevistados, as pessoas deveriam sair para trabalhar, excluindo aquelas do chamado grupo de risco (formado por idosos e doentes crônico). Em contraposição, 32,9% se manifestaram apontando que todos deveriam continuar em isolamento. Nesse quesito 4,3% afirmaram não saber opinar.

Comportamento

A pesquisa também perguntou sobre o comportamento dos entrevistados em função da situação de pandemia. A maioria, 60,9%, afirmou que está tomando cuidado, mas ainda saindo de casa para trabalhar e fazer outras atividades. Outros 31,4% responderam que estão saindo de casa só quando inevitável. Já 3,9% dos respondentes disseram estar vivendo normalmente, sem mudar nada na sua rotina e só 3,8% apontaram estar totalmente isolados, sem sair de casa de jeito nenhum.

A pesquisa considerou uma faixa etária plural, partindo do intervalo de 16 a 24 anos, até aqueles que possuem 60 anos ou mais. Os percentuais mais representativos foram daqueles que se situam nas faixas dos 45 a 59 anos (34,8%) e de 35 a 44 anos (27,8%). Quanto ao gênero daqueles que responderam ao levantamento, 57,2% são do sexo masculino e 42,8% feminino. O nível de confiança é de 95%, com erro amostral de 2,1% para mais ou menos.

A Federação do Comércio e os seus Sindicatos patronais apresentaram ao Governo do Estado propostas para a retomada das atividades econômicas do comércio de bens, serviços e turismo, seguindo etapas de flexibilização, baseadas nos aprendizados anteriores. Compreende-se que a vacinação massiva, o aumento gradual da circulação das pessoas nos estabelecimentos comerciais e a reação do consumo com o pagamento do auxílio emergencial podem ser alguns dos antídotos para melhorar o cenário das condições atuais do comerciante.

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