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Dia de celebrar e elevar o patamar da Micro e Pequena Empresa
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O Brasil venceu a pandemia de Covid-19. Graças à campanha de vacinação e aos esforços de médicos, enfermeiros e técnicos da saúde, o número de novos casos da doença e a perda de vidas vem caindo de forma consistente, permitindo que os brasileiros retomem suas atividades dentro de uma relativa normalidade. Na economia, todos os segmentos voltaram a operar plenamente, inclusive aqueles que foram mais seriamente atingidos, como turismo e o setor de eventos. E, graças aos pequenos negócios, o país começa a voltar aos trilhos.

Nesse contexto, não é exagero afirmar que as micro e pequenas empresas voltaram a ser a locomotiva que puxa a economia brasileira.

Ao longo de praticamente todo o período da pandemia e agora, superada a crise da saúde, os pequenos negócios têm assegurado o nível de emprego gerando – somente no primeiro semestre de 2022 – cerca de 7 a cada 10 novas vagas de trabalho formal.

Além disso, a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, feita pelo Sebrae e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de agosto, mostra que as MPE estão dando uma importante contribuição para refrear o aumento da inflação, na medida em que a maioria delas não está repassando integralmente a elevação dos custos com energia, aluguel, insumos, entre outras despesas de operação, para o preço final de seus produtos ou serviços. 43% das micro e pequenas empresas ainda não elevaram seus preços ao consumidor e 47% fizeram um repasse apenas parcial do aumento dos custos. Os empreendedores têm resistido em elevar os valores, mesmo que 76% deles apontem o aumento das despesas. O maior receio é perder clientes.

No dia 5 de outubro é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. Esse é o momento de o país reconhecer e celebrar o papel estratégico desse segmento, que representa 99% das empresas brasileiras e beneficia direta ou indiretamente 86 milhões de pessoas (quase 40% de toda a população). Para além de celebrar, é importante promover os meios para que continuemos avançando. Em 2023, vamos continuar trabalhando no sentido de melhorar nosso ambiente de negócios e estimular o empreendedorismo.

O brasileiro tem uma grande vocação para ser dono do próprio negócio, tendo a 7ª melhor taxa de empreendedorismo estabelecido entre 50 das principais economias do mundo. Mas, para continuarmos a evoluir, precisamos avançar em aspectos fundamentais, como uma Reforma Tributária que desonere os pequenos negócios, a adoção de medidas de desburocratização e simplificação e a implementação de marcos regulatórios que garantam o tratamento diferenciado e a construção de legislações que beneficiem os MEI, micro e pequenas empresas.

Em países desenvolvidos, a participação dos pequenos negócios no PIB fica entre 40% e 50%. Se, em 10 anos, nós conseguirmos um crescimento a esse patamar (hoje as MPE representam cerca de 30% do nosso PIB), toda a economia e a própria sociedade sai beneficiada, graças ao poder que os pequenos negócios têm de gerar renda e empregos. Os empreendedores brasileiros já mostraram sua força e – devidamente apoiados – serão capazes de muito mais.

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