O programa Auxílio Catador, criado durante a pandemia para minimizar as perdas financeiras dos catadores, deve se tornar uma política pública permanente. A informação veio do governador Camilo Santana, na última quarta-feira, 28.
Durante solenidade de entrega dos cartões para os beneficiários da iniciativa, o gestor disse que pretende transformar em permanente. “Vamos mandar para a Assembleia (Legislativa) um novo projeto de lei para transformá-lo em uma política (pública) permanente”, disse.
“Queremos ampliar o número de beneficiários, por isso que é importante os catadores se organizarem nas suas cooperativas e associações para que recebam esse auxílio. Queremos que os 184 municípios possam participar”, pontuou Camilo.
A lei aprovada pela Assembleia Legislativa no último mês de julho autoriza o pagamento emergencial de seis parcelas, até o final de 2020, correspondentes a 25% de um salário mínimo (R$ 261,25).
A ideia do Estado inicialmente com o auxílio foi diminuir a perda de renda que os catadores tiveram com a pandemia do coronavírus. Este ano, estão sendo beneficiados 1.339 recicladores ligados a 48 associações, em 41 municípios.