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Augusta Brito reflete sobre participação das mulheres nas decisões partidárias
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Deputada Augusta Brito

A deputada Augusta Brito (PCdoB) defendeu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (19/11), uma reflexão sobre a participação da mulher na política, sobretudo dentro dos partidos políticos. Segundo a parlamentar, mesmo com o aumento registrado nos últimos anos de filiações de mulheres em vários partidos, não há aumento na mesma proporção quando se trata de candidaturas e eleições.

De acordo com a deputada, este cenário provoca uma reflexão sobre as razões que levam as mulheres a se filiarem aos partidos, mas a participação de fato, como candidatas ou eleitas, não se concretiza.

Ela apresentou dados sobre a participação feminina dentro das executivas de partidos no País, salientando que o PT é o partido com a maior porcentagem de mulheres em sua executiva, chegando a 46%. Ele é seguido, na sequência, pelo Psol e pelo PCdoB.

“Estes dados são importantes para entendermos que o aumento da participação feminina na política tem que ser em todos os ambientes, em todas as formas de construção de candidaturas”, avaliou Augusta Brito.

Ela salientou que as mulheres precisam participar das decisões partidárias, até para saber quais as condições dadas de fato para que elas possam se candidatar com possibilidades de igualdade de disputa.

A deputada comunicou que há uma articulação para a realização de um seminário no dia 11 de março de 2020 para discutir o tema. “Pretendemos realizar um debate suprapartidário, junto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Mulher, com a União dos Vereadores do Ceará (UVC) e a Associação dos Municípios do Ceará (Aprece), para incentivar e fortalecer a candidatura de mulheres”, reforçou a parlamentar.

Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PL) considerou que a participação feminina na política é pequena por conta de outras responsabilidades que são atribuídas à mulher.

“A mulher participa menos na política por motivos óbvios. Ela tem que criar seus filhos, participar da educação deles, então ela precisa fazer uma escolha pela sua casa”, comentou a deputada.

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