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Agronegócio caju no Estado do Ceará planeja retomada do crescimento e recebe apoio do Sindialimentos
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O agronegócio caju é considerado um dos mais relevantes para a economia cearense, não apenas pela sua capacidade de  gerar renda, trabalho e divisas, como também pela diversidade de produtos e  coprodutos obtidos a partir do processamento da castanha e do pedúnculo (polpa). Com base nisso, foi realizado um estudo sobre a retomada do crescimento do agronegócio caju no Estado do Ceará, feito por José Ismar G. Parente, presidente da Câmara Temática do Caju e Vitor Hugo de Oliveira, engenheiro agrônomo e doutor em Agronomia.

Segundo a pesquisa, além da importância social, econômica, ambiental e cultural a cajucultura é  uma das poucas atividades da agricultura de sequeiro cuja produção que se  concentra no período seco e que dispõe de extensa área vocacionada para  expansão nos seis polos de produção definidos nos estudos realizados pela  Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará e Embrapa Agroindústria  Tropical, e referendados pela Agência de Desenvolvimento do Ceará  (ADECE), no Plano de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Caju do Ceará (PDCP Caju).

André Siqueira, presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos), acredita na retomada do crescimento do agronegócio caju no Estado do Ceará.

“Estão ocorrendo sensíveis mudanças positivas no  agronegócio caju no Ceará, principalmente nas duas últimas décadas. Uma  análise nos diversos elos que compõem essa cadeia, pode mostrar algumas ações,  fruto do desenvolvimento científico e tecnológico, consideradas importantes para que novas estratégias possam lhe assegurar maiores êxitos e promover  maior competitividade e sustentabilidade. Nós apoiamos o setor e acreditamos na retomada”, expõe André.

 

Retomada

José Ismar ressalta que é importante salientar que o agronegócio caju do Ceará conta com  condições bastante satisfatórias para alavancar definitivamente essa  importante cadeia, considerando alguns fatores.

“Temos que considerar a posição geográfica privilegiada em relação aos principais mercados consumidores de nozes,  sucos e frutas; infraestrutura condizente com as necessidades de  escoamento da produção seja por meio de rodovias pavimentadas que  servem aos principais municípios produtores, ou via portuária e aeroporto  internacional. Também vale ressaltar as extensas áreas propícias e disponíveis para o cultivo do  cajueiro”, explica.

Também foi destacado pelos pesquisadores, segundo Vitor Hugo de Oliveira, as diversas micros, pequenas, médias e grandes empresas de  processamento e beneficiamento de produtos e coprodutos do caju, é a considerável rede de estabelecimentos comerciais e supermercados, e  diversas instituições de ensino, pesquisa, extensão, fomento e  desenvolvimento dotadas de massa crítica com vasto conhecimento sobre assuntos relacionados ao agronegócio caju.

“É importante lembrar que até fins da década de setenta a cultura do cajueiro  era considerada semi extrativista e reflorestadora, não sendo reconhecida  como uma atividade integrante do ramo da fruticultura. Conforme exposto  anteriormente, os diversos clones de cajueiro anão precoce disponíveis, em  escala, a partir de meados da década de noventa foram os maiores  responsáveis pelas mudanças do perfil tecnológico dessa cadeia produtiva”, reforça.

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